quarta-feira, 4 de novembro de 2015

CHAPÉU DO PAPA ???? POR QUE ??? DA ONDE VEM ???


O Sol Negro - Livro compartilhou a publicação de Carlos Ehret.
11 h
Carlos Ehret
12 h
Oannes
Uma das principais fontes de informação sobre os Seres Luminosos meso¬potâmios procede de um sacerdote babilônio chamado Berosso, que viveu no século III a.c. e escreveu uma história grega da Babilônia intitulada Fragmentos da História da Caldéia. Nela ele conta que durante o primeiro ano da Babilônia emergiu do mar da Eritréia um ser com aparência de um peixe. Seu nome era Oannes - uma versão grega do Uan babilônio.
Berosso se refere a Oannes como "Senhor do Olho Sagrado" e "Deus de Sabedoria". Os babilônios lhe deram o epíteto de "Senhor das Ondas'. Em alguns relatos ele é Adapa, um sacerdote do Ser Luminoso Enki ou Ea, em¬bora em outros ele seja o próprio Enki.
Os nomes em si oferecem algumas sugestões interessantes. Diz o relato que Enki dormia num aposento de água fresca chamado Abzu, ou Apsu construído em forma de arca, isto é, era como um navio ou barco. Entretan¬to, nós acreditamos que Abzu seja também o nome acádio para o mundo subterrâneo. Além disso, ab significa "pai': "criador", "o grande" e "sabedo¬ria': "cobra" e "serpente", e zu ou su significa "aquele que sabe" ou "o sábio"
As numerosas denominações dadas a Oannes são também curiosas e é possível que ele tenha dito ao povo para referir-se a ele por esses nomes.
"Senhor do Olho Sagrado", por exemplo, lembra-nos os epítetos dados a Osíris e também o Olho de Rá ou o Olho de Hórus. Também nesse sentido, "Senhor das Ondas" poderia aplicar-se a ondas de energia ou a fenômenos ondulatórios de diferentes frequências - o que não é tão despropositado como pode parecer à primeira vista, considerando as técnicas xamânicas.
As descrições dadas por Berosso mostram que Oannes vestia o que deve ter parecido a pele de um grande peixe sobre o seu corpo, possivelmente al¬gum tipo de traje. Não é difícil imaginar e ver nisso uma semelhança com uma espécie de vestimenta que um xamã ou um sacerdote usaria. Os rela¬tos dizem que sua linguagem era articulada e humana. Em resumo, ele es¬teve com o povo da Mesopotâmia quatro vezes, por longos períodos, e ensinou-lhe as letras, a geometria, as artes e o conhecimento científico. Ele lhe mostrou como construir cidades e templos e o orientou na compilação de leis justas. Em outras palavras, ele civilizou a região. Pouco depois, ou¬tros seres como Oannes apareceram.
Godfrey Higgins, um rosa-cruz, é conhecido como um iniciado que escre¬veu para outros iniciados. Em sua obra em dois volumes Anacalypsis (1833), ele assim se expressou a respeito desses "seres-peixes":
"Com relação a Oannes, várias pessoas [dizem que havia] dois deles, e Be¬rosso diz que havia outros animais semelhantes a Oannes, sobre os quais ele promete falar no seu segundo livro. Com toda probabilidade, esses te¬riam sido descritos como encarnações renovadas, mas o livro não existe mais. Teria ele sido destruído intencionalmente? Suspeito que os Joães, ou Oanneses, sejam como os Merus, os Budas, os Manwantaras, os Soleirnans [Salomão] e outros. Eles são encarnações renovadas, e o nome era dado depois da morte, e às vezes ainda em vida, a qualquer pessoa que os sacer¬dotes julgassem apropriado designar como o gênio guardião da época."
Higgins sugere que "Oannes" provavelmente teria também se manifes¬tado como João (Johannes) Batista.' Isso nos remete ao culto a Bafomê dos Templários, que, segundo alguns autores, teriam cultuado os dois Ioães, o Batista e o Evangelista.
Mais importante, porém, Higgins afirma que o antigo e verdadeiro nome da pomba bíblica (que, tem como base a fênix) é Ionah e lonas - novamente Oannes ou Iannes. A pomba está presente no batismo de Cristo realizado por João e em muitas descrições paira sobre sua cabeça, como a fênix que pousa no alto do pilar - a espinha dorsal.
Observando a imagem babilônia de Oannes, vemos que ele tem um re¬cipiente parecido com um caldeirão em uma das mãos e uma esponja ou pinha na outra, como se estivesse se preparando para ungir ou batizar al¬guém. Higgins diz:
"Esse é claramente o peixe Avatar da Índia; se ele é ou não Ioannes ou Jo¬nas, deixo para o leitor decidir. Entendo que ele é o mesmo que o DAGUN de Pegu e o signo peixe do zodíaco. Sabemos muito pouco a seu respeito, mas ele corresponde exatamente à descrição de um Avatar. O grande nú¬mero de circunstâncias extraordinárias acima detalhadas estimularão o meu leitor, penso, a acreditar que a encarnação dos peixes estava uma vez, se é que não continua, entre as doutrinas secretas do Vaticano. Peço aos que duvidam que me digam por que vemos peixes amarrados pela cauda em monumentos italianos, pois nenhum sacerdote pode ou me daria qualquer informação."
Impressionante é que a mitra usada pelo Papa e pelos outros bispos é semelhante ao toucado em forma de peixe olhando para cima de Oannes, como muitos autores observaram.
Será que a conclusão a se tirar aqui é que Jesus não era o verdadeiro avatar, o "gênio guardião da época" designado? Isso explicaria por que os Templários eram joanitas. Antes, Jesus representa uma pessoa que se torna iniciada (através do batismo ou unção) sob a orientação do verdadeiro ava¬tar e grande iniciador: João, ou Oannes, o grande Ser Luminoso.
Duas perguntas permanecem: por que a Igreja Católica adotou o iniciado em vez do grande iniciador? Estava a Igreja tentando ocultar as verda¬deiras origens xamânicas de sua própria religião?

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