domingo, 26 de julho de 2015

Pesquisadores tentam entender a morte de milhares de abelhas em SP

Edição do dia 24/07/2015
24/07/2015 05h50 - Atualizado em 24/07/2015 06h44

Pesquisadores tentam entender a morte de milhares de abelhas em SP

Insetos são responsáveis pela polinização e pelo crescimento dos frutos. Eles estão morrendo em quantidades assustadoras.

Alessandra KubaRio Claro, SP
Um inseto pequenino, mas de extrema importância para a natureza, está sumindo do mapa em São Paulo. As abelhas, responsáveis pela polinização das flores e por fazer crescer os frutos que a gente usa como alimento, estão morrendo em velocidade assustadora. Pesquisadores começaram um mapeamento no campo para identificar o que está causando o problema.
Agrotóxico é a suspeita dos especialistas. De cinco anos para cá, têm acontecido muitos casos.
Só o professor da Unesp, Osmar Malaspina, que estuda o impacto dos agrotóxicos nas abelhas, registrou mortes em 20 mil colmeias no estado.
São Paulo tem hoje cerca de 4 mil apicultores e 170 mil colmeias. Para ter um diagnóstico mais preciso da mortandade, um estudo inédito está sendo feito em parceria entre a Unesp, a Ufscar e o Sindicato das Indústrias de Defensivos Agrícolas.
As propriedades que têm registrado morte de abelhas serão mapeadas. Assim que descobrir o problema, o apicultor deve avisar os pequisadores, uma equipe vai até lá e recolhe amostras, que serão analisadas em laboratório.
Quem cria abelhas e está vivendo essa situação, pode ligar para o laboratório para ajudar na pesquisa. A ideia é recolher amostras de abelhas mortas nas propriedades.
O telefone é: 0800 771 8000

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