Sinédrio pede a Putin e a Trump que construam o Terceiro Templo em Jerusalém
10 de novembro de 2016.
O "Sinédrio Nascente" lançou um apelo ao presidente russo Vladmir Putin e ao agora eleito presidente norte-americano Donald Trump para que juntem forças e cumpram os seus mandatos bíblicos de reconstruir o Templo de Jerusalém.
O porta-voz do Sinédrio, o rabi Hillel Weiss, contactou o site "Breaking Israel News" para anunciar que a eleição de Trump - que prometeu reconhecer Jerusalém como capital de Israel, a par do desejo expresso de Putin para a construção do Templo - levou a corte judaica a enviar uma carta aos dois líderes, oferecendo-lhes a oportunidade de se tornarem nos modernos "Ciros": Ciro foi o rei não judeu que reconheceu a importância de Jerusalém e do Templo.
Ciro o Grande, rei da Pérsia no 6º século a.C., anunciou no primeiro ano do seu reinado ter sido escolhido por Deus para fazer um decreto através do qual o Templo de Jerusalém teria de ser reconstruído:
"Assim diz Ciro, rei da Pérsia: o Senhor Deus dos céus me deu todos os reinos da terra, e me encarregou de Lhe edificar uma casa em Jerusalém, que está em Judá" - Esdras 1:2.
Ciro enviou de volta para Jerusalém os judeus que estavam sob o seu domínio, com uma considerável soma de dinheiro, com o qual deveriam reconstruir o Templo. O atual Sinédrio planeia agora apelar aos dois líderes mundiais para que tomem posse deste antigo decreto bíblico e apoiem o povo judeu na sua sagrada missão.
O rabi Weiss explicou que as eleições nos EUA tornaram o eterno sonho judaico numa possibilidade muito real.
"Estamos preparados para construir o Templo. As condições políticas atuais, nas quais os dois mais importantes líderes mundiais apoiam o direito dos judeus a Jerusalém como sua herança espiritual, não tem precedentes históricos" - afirmou Weiss.
RAZÕES PARA A VITÓRIA INESPERADA DE TRUMP
A carta do Sinédrio assinala que a inesperada vitória de Trump deveu-se ao seu apoio a Jerusalém, e lembra Trump da sua promessa eleitoral de deslocar a embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém, reconhecendo assim efetivamente a cidade como a capital de Israel.
O "Ato da Embaixada de Jerusalém", votado pelo congresso norte-americano em 1995, iniciou o processo de deslocação da embaixada, mas tem desde então sido vetado por todos os presidentes norte-americanos em exercício. O Sinédrio apela agora a Trump para que anule o veto assim que tomar posse como presidente.
O PAPEL CRUCIAL DE PUTIN
O Sinédrio recordou também na carta a ligação de Putin ao Templo. Durante a sua terceira visita a Jerusalém em 2012, Putin fez uma visita noturna ao Kotel (Muro Ocidental). Quando chegou ao lugar sagrado para os judeus, o líder russo ficou em silêncio durante vários minutos, fazendo uma oração pessoal, tendo depois feito uma leitura dos Salmos a partir de um livro de orações em russo e hebraico.
Um transeunte israelita que ali se encontrava clamou em voz alta: "Bem vindo, presidente Putin!" O presidente russo aproximou-se então do homem, que lhe explicou a importância do Monte do Templo e do Templo judaico. O site de notícias judeu ortodoxo "Chadrei Charedim" relatou que Putin teria respondido: "É exatamente a razão por que vim aqui: orar para que o Templo volte a ser construído."
Ainda que Putin não tenha respondido na altura ao apelo feito pelos judeus, o Sinédrio acredita que chegou a altura do presidente russo tomar um papel ativo na reconstrução do Templo.
TRATADO DE SAN REMO
Para além dos pedidos relacionados com o Templo, o Sinédrio está também apelando a Putin e a Trump para que renovem a resolução da "Liga das Nações" feita em 1920, conhecida como "Tratado de San Remo", que, na sua essência, possibilitou a criação de um estado judaico através da divisão do império otomano. O tratado incorporou a "Declaração de Balfour", emitida pela Grã-Bretanha em 1917, e que deu o reconhecimento oficial e apoio para o estabelecimento do estado de Israel.
O presidente norte-americano Calvin Coolidge ratificou em 1925 o "Tratado de San Remo", legalizando assim o reconhecimento de um estado judaico pelas leis americanas. O Sinédrio enfatizou que é agora imperativo fortalecer o compromisso histórico norte-americano com o estado de Israel, adotando o documento, numa altura em que a "Autoridade Palestina" tenta reescrever a História mundial através de uma ridícula campanha contra a "Declaração de Balfour."
O rabi Weiss enfatizou que o apoio à reivindicação judaica de Jerusalém traria benefícios à Rússia, aos EUA e até mesmo ao resto do mundo.
"Os líderes da Rússia e da América podem conduzir as nações do mundo à paz global através da construção do Templo, a fonte da paz" - explicou o rabi, acrescentando: "Isto anulará as pérfidas resoluções da UNESCO, que são a causa de raiz do aumento do terrorismo e da violência."
Tudo se encaminha a passos largos para o cumprimento do GRANDE SINAL, que dará início aos últimos 7 anos antes da Vinda do Messias Jesus: o acordo do Anti-Cristo com a nação de Israel e "com muitos", um falso acordo de paz, que será rompido pelo Anti-Cristo a meio dessa "semana profética", e que incluirá a construção de um Templo para os judeus...
Pode estar mais próximo do que imaginamos...!
Nenhum comentário:
Postar um comentário